top of page

linha

do tempo

linha

do tempo

1979

2000

O escalpelamento era conhecido apenas como acidente de motor. As vítimas eram encaminhadas para hospitais e recebiam tratamento comum. Nenhum procedimento especifico era realizado para atendê-las, mesmo com a gravidade do acidente.

 

O médico Cláudio Brito começou a pesquisar o acidente mais afundo e confirmou a necessidade de uma abordagem diferenciada no atendimento e tratamento das pacientes. Através do trabalho no Instituto Sarapó, começaram a trabalhar e pesquisar como chegar às pessoas vítimas de escalpelamento. Os governos ainda não possuíam visão muito clara sobre a causa e suas consequências.

Iniciou-se uma discussão sobre como trabalhar a questão do acidente.  O governo do Estado, através da secretaria de administração, começou a reunir entidades para trabalhar conjuntamente na causa do escalpelamento. No mesmo ano, o acidente passa a ter registro do CID, um código do Sistema Único de Saúde para que o acidente pudesse ser registrado na base de dados do Ministério da Saúde. Antes disso, o escalpelamento não fazia parte dos serviços do SUS, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.  Em 2006 começa também a ser desenhado o projeto da nova casa do Espaço Acolher, casa de acolhimento que atualmente recebe as vítimas após o tratamento na Santa Casa.

 

 

Passam a ser realizados os primeiros atendimentos referenciados na Santa Casa. Há o nascimento do Programa Integral de Atendimento às Vítimas de Escalpelamento. O Paives é aplicado dentro da Fundação Santa Casa e passou a exigir um protocolo de atendimento nos casos relacionados ao escalpelamento. No mesmo ano é criada a Comissão Estadual de Erradicação dos Acidentes com Escalpelamento, composta por diversas entidades a fim de combater e reduzir os episódios do acidente nos rios do Pará.

2006

2007

2008

2009

2011

Outorgada pelo ex-presidente Lula a Lei que determina o dia 28 de agosto como Dia Nacional de Prevenção a Acidentes de Escalpo.

 

O presidente em exercício José Alencar sanciona Lei nº 11.970 que determina a obrigatoriedade de uso de proteção no motor, eixo e partes móveis das embarcações. Caso o barqueiro navegue sem a proteção, estará sujeito a medidas administrativas. Em caso de reincidência, a penalidade é triplicada, além da apreensão da embarcação e do cancelamento da habilitação de condutor.

 

 

O governador do Pará, Simão Jatene, muda o status do escalpelamento de tratamento para Política de Estado. A medida é feita para que os governos pudessem enxergar a importância de trabalhar o assunto em tempo integral, independente do mandato eleitoral. Ocorre também um reforço no trabalho da Comissão, com o objetivo de reduzir o número de acidentes.

É realizada uma grande campanha nacional de combate ao escalpelamento, que trouxe a atriz paraense Dira Paes como embaixadora da causa.

 

 

Discussão realizada pela Comissão que alterou o nome de Erradicação para Enfrentamento.  Perceberam que erradicar é muito difícil e que o trabalho de enfrentamento deve ser constante. A cultura e costumes do povo não são transformado do dia para a noite. Portanto, decidiram por mudar o nome para enfrentamento

Lançamento do Caderno Pedagógico - Espaço Acolher, na Feira Pan-Amazônica do Livro. O livro será utilizado para as aulas em nível de Educação Básica e será distribuído aos educadores das escolas ribeirinhas no Pará. O caderno foi desenvolvido pelas professoras da Classe Hospitalar, Micheline Barros, Gilda Saldanha e Denise Soares e é resultado de uma parceria entre a Sespa, Seduc, Ceeae e Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.

2013

2015

2018

bottom of page